paulo guicheney

Tempo de atirar pedras e dançar

Martelo Casa editorial, 2021


"Seja no tratamento cortado dos versos, ou nos períodos mais longos, em prosa, porcos, rosas, facas desafiam o leitor a mergulhar no universo opaco e disforme proposto pelo poeta entre memórias e deslocamentos por um lugar específico no corpo do poema: Goiás, mas que poderia ser qualquer lugar do mundo, já que a experiência e o traço memorialístico em sua organização metonímica autorizam múltiplos deslocamentos pelo tempo e pelo espaço, no onde, entre partidas: “onde quando pedra parte / onde longe / uma parte sempre fere / mais que corta”." Diana Junkes


"Não é um livro de poema, é poema-livro. A impressão que causa, à primeira vista, é de fragmentação, dispersão, uma experiência lírica que se lança no tempo da página. Atira pedras e dança sob uma música que, não há dúvida, tem suas raízes na constelação mallarmaica. Espaço e tempo onde ocorre a experiência poética de um sujeito lírico que atira pedras-palavras e são elas que o seguram no tempo." Goiandira Ortiz de Camargo